Por quanto tempo guardar os exames de sangue?
25/04/2018 por LabVida
25/04/2018 por LabVida
Ter dúvida sobre quanto tempo guardar os exames de sangue é bastante normal. A resposta irá depender do tipo de exame de sangue solicitado, da sua finalidade e do histórico clínico do paciente.
Em geral, os exames de sangue de rotina têm uma validade de até seis meses. Agora, se o exame for para o acompanhamento de uma doença em curso, ou mesmo para uma elucidação diagnóstica, a validade pode ser de três meses ou menos.
Já nas clínicas de análise e nos hospitais, o armazenamento dos resultados e laudos dos exames de sangue devem ser guardados, segundo a RDC 302/2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo prazo de cinco anos, em um local de fácil recuperação e que tenha a rastreabilidade garantida.
Caso o laboratório utilize sistemas digitais, o armazenamento de laudos e resultados não representa um problema. Mas quando há a necessidade de armazenamento físico, o espaço exigido passa a ser considerável.
A obrigatoriedade de guardar os exames termina assim que ele é retirado pelo paciente, mas o laboratório é obrigado a arquivar uma via do laudo emitido e do comprovante de entrega. Vale ressaltar que não há obrigação de armazenamento físico se todos os exames estiverem digitalizados.
O hemograma é o exame para avaliar as três principais linhagens de células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).
Medem o tempo que o sangue demora para coagular. Tempos maiores indicam maior propensão a sangramentos. A avaliação completa do estado da coagulação é, muitas vezes, chamada de coagulograma.
O colesterol total é composto da soma das frações HDL+LDL+VLDL.
É o colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose (placas de gordura). Quanto mais elevado, melhor.
É o colesterol ruim, formador da aterosclerose, que obstrui os vasos sanguíneos e leva a doenças como o infarto. Quanto mais baixo, melhor.
São as análises que avaliam a função dos rins. Seus valores são usados para cálculos do volume de sangue filtrado pelos rins, podendo também gerar informações sobre função cardíaca.
A dosagem de glicose é importante para o diagnóstico ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Só tem valor se realizada com um jejum mínimo de oito horas.
São exames para se avaliar o fígado. Valores elevados indicam lesão das células hepáticas. Normalmente, traduzem algum tipo de hepatite, seja viral, medicamentosa ou isquêmica.
Estes componentes são chamados de eletrólitos. Valores elevados ou diminuídos devem ser tratados e investigados, pois podem trazer risco de morte, caso estejam muito alterados.
Avaliam a função da tireoide, um pequeno órgão que se encontra na região anterior do nosso pescoço e controla o metabolismo. Ajudam no diagnóstico e controle do hipertireoidismo e do hipotireoidismo.
O ácido úrico é o metabólito resultante do processamento de algumas proteínas pelo organismo. Níveis elevados são fatores de risco para gota, cálculo renal e estão associados à hipertensão e doenças cardiovasculares.
É uma proteína que se eleva em estados inflamatórios. Ela, porém, é inespecífica, ou seja, não diz de forma clara o motivo pelo qual está elevada. Uma PCR elevada, normalmente, indica um processo infeccioso em andamento, mas também pode ocorrer nas neoplasias e nas doenças inflamatórias.
Proteína que se eleva em caso de câncer de próstata ou prostatites (infecção da próstata). Aumentos do tamanho da próstata com a idade, chamada de hiperplasia prostática benigna, também podem levar a elevações, mas não nos níveis da neoplasia.
A albumina é a proteína mais abundante no sangue. É um marcador de nutrição. Como é sintetizada pelo fígado, também serve para avaliar a função hepática em doentes cirróticos.
É mais um teste não específico de inflamação. É menos sensível que o PCR. Costuma estar muito elevado nas doenças autoimunes.
Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.